quinta-feira, 8 de novembro de 2007

RELAÇÃO URBANA

Oi!
Muito prazer!

Adeus!
Foi bom lhe conhecer!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

TERRA


Encontrei esta gravura no blog Sala de aula (http://piquiri.blogspot.com/), de Terezinha Bordignon, e não pude deixar de pensar na interligação que há, não só entre as coisas vivas, mas entre tudo que existe sobre a Terra. É por isso que disse o Cacique Seatle: "tudo que fere a Terra, fere também aos filhos da Terra".

A Terra não deve ser vista somente como casa do ser humano, mas como extenção sua; não somente como criação divina, mas como altar; não somente como planeta, mas como organismo vivo. Entendo que partindo dessas concepções criamos um vínculo ecológico que não necessita para se sustentar de um discurso romântico ou apocalíptico.

SAUDADE

Talvez, como eu, você tenha saudade de muita gente, talvez do amigo que há muito tempo não aparece, do pai que partiu e nunca voltou, do irmão que morreu jovem, do filho que está viajando, do marido que está chateado e não quer conversar, da avó que morreu há muito tempo e vagamente o rosto é lembrado...
Há coisa mais dolorosa e ao mesmo tempo mais bela que a saudade? Dolorosa porque é um desejo frustrado de ver, tocar, ou simplesmente sentir por perto uma pessoa ou estar em algum lugar. É como cantou Chico Buarque, “[...] a saudade é o revés de um parto/ A saudade é arrumar o quarto/ Do filho que já morreu. [...] a saudade dói latejada/ É assim como uma fisgada/ No membro que já perdi”. É bela porque mostra um apego que a vida não consegue apagar. Já disse Rubem Alves que “saudade é a presença da ausência”. Ausência de quem se gosta e não se tem por perto, que foi levado pela morte ou pela vida.
Tirando a poeira de tristeza que há na saudade descobrimos que sofrer desse “mal” não é tão ruim. A falta que sentimos de alguém é a prova mais contundente de nossa humanidade, de que nossa vida não é um asteróide vagando no espaço, mas um vapor que se afasta das águas do mar com a certeza de um dia reencontrá-las.